quarta-feira, 30 de julho de 2014

Repensando a Prática Pedagógica



             Este é o trabalho de conclusão da disciplina Mídias e Educação... Aulas muito divertidas onde aprendi muitas coisas que serão de grande valia, não apenas para o meu estágio, mas para toda minha vida.

Importância das mídias na educação



             Durante um semestre de estudos na disciplina Mídias e Educação, muitas foram as aprendizagens e as inquietações adquiridas. Entendi que tudo que vincula nas mídias, sejam elas através da internet, jornais, revistas, televisão, todas tem um público alvo, a quem se destinam. Todas as programações levam em consideração a quem se endereçam e tem em sua criação pessoas que se dedicam apenas a saber o que as pessoas querem ter, o que querem ser e, desta forma, produzem e vendem os sonhos para elas. Percebi também que um dos grandes vilões do consumismo exagerado por parte dos pais para os filhos é o sentimento de culpa por sua ausência. Como eles precisam trabalhar fora, compensam com presentes e procuram dar, o máximo possível,  o que seus filhos lhes pedem. Isso é um ciclo vicioso, pois quanto mais se gasta, mais se tem que trabalhar. 
             Entendendo um pouco dessa lógica, me inquietei no sentido de que essas pessoas conseguem nos envolver de tal forma que passamos horas, às vezes dias, esperando por um determinado programa e , enquanto educadores, não conseguimos despertar esse interesse nos educandos para assistir a aula seguinte... Muito comum é ouvi-los dizendo : Que  saco! Não queria ter vindo à aula hoje!  E me questionei: Por que não ser um pouco como essas pessoas e pensar no público a quem endereço as aulas? Por que não estuda-los e ver o que querem ser, o que já o são? Pensando nisto, entendendo um pouco mais que as Mídias não são vilãs que roubam a atenção dos discentes, mas sim aliadas nesta busca constante de fazer com que nossos alunos interajam nas aulas, procurarei levar para dentro das salas de aulas essa tecnologia e os aprendizados da disciplina para usa-los em prol da construção dos saberes meus e dos educandos.

quinta-feira, 24 de julho de 2014

As meninas mulheres





            Após leitura do texto de BAUMAN, O surgimento das meninas-mulheres, e discussões em sala de aula, fica a dúvida se as crianças estão pulando a infância ou estão brincando de ser adultas, o fato é que esse sistema Capitalista que impulsiona ao consumo está afetando diretamente nossas crianças. Hoje em dia, a maioria das meninas, e cada vez mais novas, estão sendo bombardeadas com produtos que há algum tempo atrás eram restritos ao universo adulto, como maquiagens, esmaltes, sapatos com salto alto, celulares... Em contrapartida, as mães acham lindo suas filhas estarem vestidas de mini adultos e aumentam as vendas desses produtos e isso vai se tornando um ciclo vicioso, pois quanto mais consumidores, mais produtos novos surgem. São artigos adultos com figuras infantis, que tornam cada vez mais atrativo às crianças, que na contemporaneidade consomem bem mais que há tempos atrás.

              O autor descreve que as meninas de 9 anos já pesam em fazer economia para fazerem plásticas e se preocupam excessivamente com a beleza, seja a partir de um cabelo tratado, unhas feitas, corpo esbelto, roupas de grife e da moda... Todos os fatos narrados por Bauman, levantam uma serie de questionamentos... Quem são essas crianças? Como conseguirei, em minha vida docente, atrair elas para que se interessem pelas aulas? Que estratégia devo traçar para atingi-las?

              Pensando nisso, acredito que não posso negar essa realidade que nos rodeia, mas posso mostrar a elas o quanto ser criança, se vestir e agir como tal é divertido e que terão muito tempo se preocuparem com coisas de adultos. Isso eu só atingirei se conseguir fazer com que elas valorizem o que são e entendam que já existem, que são importantes nesta fase da vida, uma vez que entendo que essas crianças pensam que "o que vão ser quando crescer" e se esquecem que já são; que são sujeitos ativos, fazedores de cultura, seres que participam, que existem.

Ligadão, o energético que te dá mais que asas


          Nos dias atuais, onde temos que nos multiplicar para dar conta de tantas atribuições, é comum vermos propagandas que garantem dar a energia necessária para conseguirmos render mais, seja em forma de remédios que nos afirmam dar disposição para os afazeres diários ou através de energéticos que nos dão ânimo para curtir as baladas... Só que os anunciantes se "esquecem" de avisar que o uso abusivo destes produtos causam danos à saúde. Pensando nisso, desenvolvemos um novo energético, para que pensássemos se vale realmente a pena bombardearmos nosso organismo com tais produtos e deixar a dúvida se não deveríamos deixar nosso corpo descansar.
         Assim, ao anunciarmos o Ligadão, mostramos que ele te deixa elétrico, mas que precisas estar fazendo uso dele continuamente, para que seus efeitos não cessem e, em contrapartida, seu uso abusivo acelera o coração e pode te levar a um enfarte. 
        Penso que, em vez de procurarmos fontes de energia artificiais, devemos organizar melhor nosso tempo e pensar na nossa saúde, pois uma vez que se esteja doente, não há energético ou mágica que façam as atividades por nós.  Assim, com o tempo ordenado, podemos ter uma qualidade melhor de vida e dar o devido sossego ao nosso corpo.